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Mostrando postagens de dezembro, 2022

1o ano de Edificações avalia participação no Sabiafro

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Por Juliana de Castro Oliveira Santos (1º Edificações)   No dia 26 de novembro de 2022, os alunos do 1o ano de Edificações do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais - Campus Pirapora do Ensino Médio apresentaram uma exposição sobre a escritora Carolina Maria de Jesus: uma mulher negra que desenvolveu o gosto pela leitura e pela escrita, o que acabou resultando em um grandioso e impactante legado para a literatura brasileira e mundial.   Carolina nasceu em 1914, na cidade mineira de Sacramento. Mudou-se para São Paulo  ainda jovem, onde trabalhou como empregada doméstica e catadora. Enfrentando tempos  difíceis, ela encontrou uma pausa das duras realidades na literatura e na escrita. Moradora da favela do Canindé com seus três filhos, ela passava os dias juntando papel e metal, economizando para sustentar a família para sobreviver. Mesmo com o trabalho constante,  houve dias em que Carolina sentiu fome e desespero.   A turma do 1o ano Edificações apresentou sobre a autor

Música e literatura negras, política, movimento: retratos do 1o Sabiafro no IFNMG

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    MÚSICA! A trilha sonora do Sabiafro estava de arrasar. Uma das salas responsáveis foi o  2o Informática brilhou com um baile black com muitas referências brasileiras de qualidade.   Também na vibe musical, o 2o Edificações montou uma exposição detalhada com informações sobre o músico piraporense Marku Ribas: LITERATURA O 1o ano de Edificações fez uma bonita homenagem para a escritora Carolina Maria de Jesus com uma exposição artística dedicada à obra e também à vida da autora.  Mesmo sendo catadora de papel e vivendo na favela do Canindé, em São Paulo, com seus dois filhos pequenos, ela escrevia sua literatura de resistência e coragem.                                                    x-x   A reitora do IFNMG, prof.a Joaquina veio ver as exposições. Aqui ao lado do diretor geral Wallace e dos professores Guilherme, Jhonisson e Márcia, coordenadora do Sabiafro.

Exposições das salas foram diversas e criativas

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Paula Roberta e Geovana Silva     (Exposição sobre o Rap da turma do 2o Técnico em Vendas)  Durante o dia 26 de novembro ocorreu no Campus Pirapora do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais o primeiro SABRIAFRO realizado pelo NEABI (Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e indígenas) como forma de exaltar a cultura afrodescendente e indígena.      Segundo a professora entrevistada Márcia Custódio, que é a presidente do NEABI, o evento superou as suas expectativas pela entrega e dedicação que todos pareceram demostrar diante daquilo que foi mas do que apenas uma apresentação de trabalho para ganhar pontos, foi uma maneira de ganhar conhecimento por meio de apresentações e exposições artísticas de vário tipos e modelos. Márcia Custódio, coordenadora do Neabi Cada sala foi divida em grupos e cada grupo escolheu aquilo que queria estudar e depois apresentar para todos que tiverem a oportunidade de ver. Teve grupo que falou sobre a música preta como o RAP e o Samba que sempre foi marginaliz

Expressividade no papel

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 Giovana Xavier, aluna do 1o Informática, expôs ilustrações sobre o tema. (Foto de Thaynara Buratti)

Sabiafro em imagens: Sheila e João Pedro (1o Informática)

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Sheila Rodrigues e  João Pedro Lacerda

Extra extra: moda negra no tapete vermelho

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  A ESTILISTA, A MODELO E O MODELO NA PASSARELA: Alice, do 1o Edificações ALGUNS GRUPOS RESPONSÁVEIS :

1º Informática mostra seus talentos

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Bárbara Gabrielly Santos e Eduarda Ferreira Silva. O 1o Seminário de Educação em Relações Étnico-Raciais – I SABIAFRO, iniciativa do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas – NEABI, foi realizado no formato de evento presencial aberto, com a participação da comunidade interna e externa. Seria muito interessante se as outras escolas aderissem também um evento como o Sabiafro, que mostra como é a cultura negra, não é só a cor da pele que define se uma pessoa é negra ou não, mais sim o a textura do cabelo , o formato dos lábios, o nariz etc. Neste evento os próprios alunos apresentaram vários temas referentes à cultura negra. “Tá tudo muito lindo, as decorações estão muito legais, os temas escolhidos são muito interessantes, como moda, moda de cabelo, as roupas, alguns instrumentos, os desenhos também de representação. O meu tema está apresentando sobre os países da África que falam português – no total são seis países, que tem diversas culturas, que são características do Bras

Feitos a mão, com lápis de cor, desenhos representam mulheres negras

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Elson Gabriel Dos Santos   Imagens fotografadas sobre a oficina pessoas negras do 1o ano de Informática (os desenhos foram feitos manualmente com lápis de cor por algumas integrantes do grupo: Maria Eduarda, Eduarda e Anny Carolayne)   Alunos e os palestrantes fizeram uma série de exposições, oficinas, palestras ou apresentação e com isso conseguimos a entrevista de uma das estudantes que realizou uma dessas atividades: “- Nossa oficina é sobre desenhos de pessoas negras e a gente trouxe um pequeno textinho que fala que uma mulher negra não é só aquela que possui um ancestral negro. Ser negra é a cor de pele, é entender que as pele negra varia de tom, ser negra é possuir traços atribuídos à negritude. Então desenhamos pessoas importantes, né? Porque nas salas de aula raramente é valorizado o assunto sobre mulheres negras que lutaram contra o preconceito e tiveram grandes feitos na nossa história e aqui possuímos a Isa, né? Da atualidade. Ela é cantora e é um importante referencial pa

Cabelos afro no centro das atenções

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  Ana Karolyne Campos e Anny Carolainy Ferreira       Durante o Sabiafro, na parte da manhã, ocorreram apresentações de trabalhos com o tema "Negritude" em que os alunos escolheriam um tema determinado para desenvolver durante o tempo oferecido. Na turma do 1° ano do ensino médio técnico em Informática, ocorreu a apresentação sobre "moda de cabelos", por um dos grupos da sala.      Para falar mais sobre o assunto, entrevistamos Ana Júlia Souza Bié, uma das integrantes do grupo, para falar sobre o tema citado. Ela nos contou um pouco sobre o que ela achou do evento e o que representou em seu trabalho. "Acho fundamental saber sobre a história que aconteceu com os nossos antepassados e o fato de colocarem esses temas pode vir a ajudar de modo que possamos aprender sobre sua história. Foi muito interessante o evento, pois todos os alunos participaram. O meu grupo ficou com a parte da história dos cabelos e aprendemos muito sobre o determinado tema." decl

Música negra é homenageada com sala temática e discoteca

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                   Isabelli Aguiar e Emilly Nycolli           No dia 26/11, em Pirapora, ocorreu o evento "Sabiafro" que tinha como objetivo valorizar e relembrar os processos de resistência, história e contribuições dos povos africanos e negros no Brasil para formação social do país. Ele foi sediado e organizado pelo Instituto Federal do Norte de Minas Gerais e seus funcionários, começando às 7:30 da manhã e terminando às 18:00, contando com apresentações poéticas e culturais de alunos, discussões com profissionais, palestras elaboradas e demonstrações visuais de elementos presentes na cultura.             Diversas salas foram caracterizadas, sendo elas divididas entre música, poesia, leituras dramáticas e vestimentas. Porém, uma delas chamou bastante atenção pela originalidade, recebendo visitantes por toda a manhã.  A música é  um componente essencial para a vida de muitas pessoas, podendo despertar sentimentos e externalizar as emoções de quem a produz. Pensando em tal

Abertura tem arte e falas de pessoas do IF e convidadas

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Jaiany Soares e Artur Silva (1o Vendas) A abertura do Sabiafro se iniciou com os alunos Afonso e Keyte Rillary apresentando os convidados e os direcionadores no auditório do IFNMG. Logo após teve o Hino Nacional e em seguida tivemos a honra de escutar a apresentação de belas palavras ditas pelo diretor Wallace Magalhães e foi compreendido o quanto a luta e trajetória do povo indígena e afro-brasileiro é árdua e valiosa. Tivemos a gratificação também da apresentação do professor Daniel Rocha em que ele falou sobre a conscientização do racismo, contando sua história e trajetória vivida em sua juventude.   Posteriormente a professora Márcia Moreira, coordenadora do evento, falou sobre a influência das escolas em trabalhos como esse para mostrar a trajetória negra e ensinar sobre o racismo sistêmico. Ela cita também o título atribuído a Pirapora de "Capital Morena" que é um nome que ameniza a identidade negra. E é uma vergonha, principalmente para uma cidade em que a porcenta

Obra do artista Paulo Terra traz memórias de comunidades ribeirinhas

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Por  Ana Gabriely Ramos dos Reis  e Kesia Melissa Ribeiro Moreira (1o Vendas)   O encontro Sabiafro ocorreu no dia vinte e seis de novembro, tendo início na parte da manhã. A conferência contou com apresentações de alunos do campus, palestras relacionadas à representatividade negra, exposições artísticas e oficinas espalhadas pelo campus.  No corredor central houve exibições culturais e regionais de maior conhecimento da população piraporense. Logo na entrada, bem à mostra, havia uma grande mesa com artigos e representações da umbanda, kimbanda e candomblé; velas acesas, pinturas e modelos de oferendas, junto com dois alunos caracterizados de entidades religiosas.  Também foram apresentadas várias esculturas de madeira e ferro reciclado do artista Paulo Terra.  Uma delas foi a tão famosa carranca, esculpida nos mínimos detalhes em madeira, e bem ao lado, uma miniatura de metal representando a ponte Marechal Hermes que liga a cidade de Pirapora a Buritizeiro. Finalizando a bela exibiç