Diário de um sábado letivo


Alice Lomasso Lara (1o Edificações)

Diário 26 de novembro de 2022 - Era sábado, mas acordei mais cedo do que em um sábado normal e comecei a me arrumar para a escola. Apesar de ser sábado, era um dia letivo, mas isso não foi necessariamente ruim. O dia estava agradável, as nuvens dispostas de forma que não fazia nem muito ou pouco sol. Não parecia que iria chover, embora a previsão do tempo marcasse um “clima predominantemente amarelo”.

Tomei banho, tomei café, escovei os dentes e fui para a escola. Não demorou muito para chegar lá porque fui de carro. Era o fim da Semana de Ciência e Tecnologia.

A empolgação e comprometimento das pessoas com o projeto era completamente contagiante e animadora. E, apesar de várias incertezas e hesitações em relação ao resultado do trabalho, tive certeza naquele momento que tudo iria dar certo. 

Depois de poucos minutos, me encontrei com um, dois, três, cinco membros, colegas e amigos que trabalham no mesmo projeto que eu. Fomos avisados pela nossa professora de português, Bianca, que iriamos compartilhar o espaço com mais um grupo de pessoas que também realizaria uma leitura dramática. 

Não se fez presente a falta de interação com as outras pessoas. Uma conversa constante e bem adepta a ideias surgiu de forma leve entre os dois grupos e todos se esforçaram para decorar o ambiente de forma que fizesse contraste às duas coisas: aos poemas e ao diário de Carolina Maria de Jesus.

A abertura do evento começou e nosso grupo se preparou para assistir. Era um seminário com várias pessoas (incluindo três professores nossos, Wallace, Jhonisson e Márcia) contando sobre o desafio que pessoas indígenas e negras sofrem no Brasil. Houve relatos, citações e no final, a presença de poemas, slams e música feito pelos alunos do Instituto Federal.

Enquanto isso, o resto da sala do 1° Ano Edificações organizava e decorava uma das salas para a exposição de todos os variados grupos. Foi decidido que eles realizariam uma sala temática com um tema único: Carolina Maria de Jesus. Esse espaço contou com exposição de falas dela, retirados do próprio livro “Quarto de Despejo”, uma área recriando o quarto em que ela ficava e outras diversas áreas.

E foi aí que um integrante do nosso grupo, Iago, teve a ideia de juntar as exposições. Depois de ouvirmos a ideia, todos resolvemos colocá-la em prática: realizar a decoração e a exposição da leitura dramática na porta da sala, como uma introdução ao resto dos trabalhos.

Depois de algum tempo organizando o espaço para a exposição, finalmente chegou a hora de nos apresentarmos. No total, foram 3 apresentações para diferentes pessoas e avaliadores e o nosso grupo ficou bastante satisfeito com o resultado final do projeto. 

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